Prêmio Pierluigi Piazzi
O que é o Prêmio Pierluigi Piazzi?
Como participar?
Para ser indicado, faça um trabalho extraordinário demonstrando que a inteligência pode ajudar a melhorar a vida de todos. Não existe restrição de área de atuação, idade ou alvo. Se você está melhorando o mundo, pode ser um de nossos indicados.
E quem indica? Membros da Mensa Brasil! Você não precisa ser membro para receber o prêmio, mas deve estar em dia com a associação para indicar e participar dos comitês.
Quem foi Pierluigi Piazzi?
Pierluigi Piazzi dedicou sua vida ao ensino e leitura[i]. Nascido na Itália em 1943, imigrou ao Brasil em 1954. Ávido leitor, fazia amizade com os donos de bancas de jornais para garantir a importação de livros de ficção científica para acompanhar os mais novos lançamentos.
Cursou Química Industrial na Escola Técnica Oswaldo Cruz. Foi trabalhar como químico, engenheiro e tratorista em Goiás. Ao prestar processo seletivo para a Sociedade Algodoeira do Nordeste Brasileiro (SANBRA), teve contato pela primeira vez com testes psicométricos para medição de QI. Foi aprovado com a indicação de que estava significativamente acima da média. Voltou a São Paulo e começou a estudar computação na Faculdade de Higiene da USP, seu primeiro contato com computadores digitais.
Iniciou sua graduação em Física no Mackenzie e se transferiu para a USP na sequência por falta de dinheiro. Em paralelo, começou a lecionar no cursinho da Oswaldo Cruz e em cursinho preparatório para Medicina, em Campinas. Em depoimento próprio, menciona que nessa época começou a dar aulas de “nível mental” (uma das provas do CESCEM, que posteriormente se tornaria a Fundação Carlos Chagas). Esta prova hoje equivale à de raciocínio lógico. “Nessa ocasião, espantado, percebi que dá para ensinar inteligência! Contrariando o mito vigente (até hoje!) de que inteligente ‘se nasce’ comecei a usar essas técnicas nas minhas aulas de física, ou seja, comecei a usar a física como pretexto para tornar meus alunos cada vez mais inteligentes.”. Sua técnica de ensino gerou resultados relevantes e ainda no final da década de 70 foi dar aulas no ANGLO, em São Paulo.
Após entrar no ANGLO, continuou inovando na educação. Inventou modelos de apostila que mudavam a metodologia de estudo (a famosa “apostila caderno”), gravou vídeo-aulas de informática, escreveu livros de computação, ensinou programação a centenas e, junto com a então esposa e pesquisadora Beth Fromer, criou a Editora Aleph, que até hoje se mantém como destaque da publicação de ficção científica no Brasil.
Nos anos 80 foi aprovado como membro da Mensa, antes ainda da criação da Mensa Brasil, da qual é membro fundador e posteriormente ocupou o cargo de presidente por dois mandatos. Ainda, teve presença massiva na mídia em programas na TV Cultura, Jovem Pan AM, Radio Eldorado AM, colunas no Estado de São Paulo, entre outros.